sábado, 12 de novembro de 2011
Casei!
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Criando e reciclando na #sextacriativa




quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Caderno de Bordado


segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Uma pequena homenagem ao meu avô querido
Ainda assim, pensando em tantas coisas, não consegui chorar, estava ainda assimilando a notícia. Peguei minhas coisas e fomos até o hospital, eu, meu pai e o Fernando. Encontramos minha mãe muito abatida, a abraçamos forte e fomos com ela até a casa dos meus avós.
Chegando lá desabei, olhando para cada pedaço daquela casa, onde ele nasceu e de onde nunca quis sair, durante seus 92 anos. Seu carro na garagem, impecável. Lembrei das muitas buzinas sempre que ele chegava lá em casa, de todas as vezes em que ele me buscou na escola, sempre orgulhoso e muito disposto. Olhei para o chalé, a casa em que morei até meus 10 anos, cuidado sempre com tanto zelo, com tanto amor. Olhei o quintal, as árvores das frutas que colhi, a pitangueira que ele adorava, cheia de flores. As plantas, as flores, tudo arrumadinho, tudo sempre muito bem cuidado. Sentei na pedra em que tanto brinquei quando criança e chorei.
Entrando na casa dele, lembrei da vez que chegamos lá, recentemente, e o vimos em cima de uma escada, pendurando as luzes de Natal. Lembrei das vezes em que ele veio abrir a porta, ou que estava metodicamente limpando ou arrumando algo ou tomando seu aperitivo diário, antes do almoço, sempre bem alinhado e cheiroso. Olhei a pia da cozinha e lembrei-me dele, dizendo para não lavarmos a louça, porque ele gostava de fazê-lo. Ou das vezes em que terminei de secar a pia e ele veio novamente, secar tudo de novo, para ficar impecável. Vi o cuco na parede, vi a mesa do almoço. Lembrei das tantas vezes que almoçamos juntos, do seu prato colorido e saudável, do seu respeito à hora das refeições.
Vi a sala de TV, seu lugarzinho predileto no sofá, sua cachorrinha aguardando que ele retornasse. Suas prateleiras com as fotos dos filhos e netos formandos, quanto orgulho ele tinha! Esperei anos pra ter minha foto ali e como fico feliz em ter dado tempo! Seu escritório, sua organização, ali ninguém podia mexer. A mesa com seus documentos, com fotos e reportagens de jornal, suas apostas da Mega Sena. A sala de jantar com mais fotos, a sala de estar onde todo Natal havia presentes e mais presentes empilhados sob o sofá, ninguém ficava sem, ele e minha avó entregavam um por um com tanto carinho.
Brinquei tanto naquela casa, ouvi tantas histórias, recebi tanto carinho. Eu nunca soube demonstrar muito meus sentimentos, mas sei que ele sabe o quanto eu o amo, lá do lugar lindo onde ele está.
Não há revolta, pois Deus não nos tirou nada. Ele nos deu a graça de conviver com uma pessoa especial. Concedeu 92 anos de vida plena ao meu avô e me presenteou com 25 anos de convivência com ele. Nosso Vô Zuzu não se foi, ele está aqui a cada vez que pensamos nele, a cada frase dele que repetimos, a cada pequena lembrança que surge em nossa memória, a cada sorriso nosso.
A despedida foi bonita, muitas flores, homenagens, muita gente triste, sentindo por não termos mais a presença física dele conosco. Mas havia uma leveza no ar, uma certeza de que sua vida foi plena e feliz. Ele estava com o terno que havia escolhido para ir ao meu casamento, lindo e de bom gosto, como ele sempre foi.
Vôzinho, fique tranqüilo, pois aqui continuaremos repetindo tudo aquilo que nos ensinaste, sempre com muito JU-Í-ZO! E aí de cima, continue olhando por nós. Teu “broto” e toda esta família linda que construíste sentirão imensamente tua falta.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Diário de uma Costureira! Parte II - Minha Infância Craft



quinta-feira, 21 de julho de 2011
Biscoitinhos de Canela
Adoro o blog da Glau, além de receitas deliciosas, ela tem fotos lindas e escreve tudo com o coração, é possível perceber isso a cada linha, a cada imagem.
Enfim, a receita que escolhi foi a de biscoitinhos de canela. É só clicar no link!

Eu usei o vinho branco, como a Glau sugeriu, no lugar do conhaque. Como não tenho batedeira, misturei tudo na mão mesmo. A receita está em Kg, encontrei aqui uma tabelinha de conversão de medidas para xícaras. A massa fica bem gostosa de modelar e os biscoitos assam rápido. Eles saem do forno ainda molinhos e endurecem enquanto esfriam.
E ficam uma delícia! Eu A-D-O-R-E-I. Até fiz mais pra levar de presente pra minha mãe. ;)
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Ganhadora do Sorteio!
domingo, 17 de julho de 2011
Coooorre geeente!
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Fofuuuura de fim de semana!

segunda-feira, 4 de julho de 2011
Sorteioo! - Amoreira Acessórios e Ateliê Maria Arteira

terça-feira, 21 de junho de 2011
Amoreira no Ateliê Maria Arteira
terça-feira, 19 de abril de 2011
Amoreira no blog Entrevista com Quiane!
terça-feira, 5 de abril de 2011
Diário de uma Costureira!


quinta-feira, 24 de março de 2011
Um olá apressado ;)
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Artesanato, criatividade e reciclagem!
Gosto muito dos trabalhos manuais, das etapas, de cada pedacinho sendo composto aos poucos, até formar um novo trabalho. Adoro ver nascer dos tecidos novas peças, costura-las pelo avesso e faze-las surgirem. Para mim, desde criança, o artesanato sempre foi algo mágico.
Digo artesanato sim, por gosto da palavra, não acho que desmereça, acho que valorize. Entendo o significado da palavra crafter, mas ainda prefiro me dizer artesã, e tenho muito orgulho disso. Gosto da citação de Octavio Paz, presente em um texto que me acompanhou durante boa parte da vida universitária, que diz: "feito com as mãos, o objeto artesanal conserva, real ou metaforicamente, as impressões digitais de quem o fez". É isso que faz do artesanato algo tão bonito, o poder que temos de colocar algo nosso, algo diferente, algo que venha de dentro e que seja a nossa marca. Daí a importância de inspirar-se, mas jamais copiar os trabalhos alheios. Todos temos uma marca, algo que nos identifica e que faz com que os trabalhos sejam sempre diferentes e o que torna mágico o poder de criar, com liberdade.
Gosto de dividir sempre que posso este meu encantamento pelas artes manuais, pelo poder de transformar, de fazer surgir. Acho incrível perceber belos trabalhos, como tantos que já citei aqui no blog e que ainda citarei, cada um com sua característica especial. Todos podemos pegar pincéis e tintas ou linhas, agulhas e tecidos, mas cada um terá um jeito de pintar, de compor, cada um tem seu gesto, sua expressão. E é isso que nos torna especiais, cada um a sua maneira.
Bom, depois de refletir um pouquinho, quero mostrar um trabalho que não é meu, mas da minha mãe. Minha mãe optou por um caminho bem diferente do meu, ela é médica, daquelas que seguiu a profissão por vocação e que se dedica e se doa aos seus pacientes, procurando ajudar a cada um em sua individualidade. Mesmo tendo optado pelo medicina, ela tem bastante talento nas artes manuais e os faz por prazer, quando pode. Faz tricô e crochet muito bem e é bastante criativa.
Há uns meses, ela presenteou meu pai com uma Cafeteira e passou a observar que as cápsulas de café iam sempre fora, eram de metal (algo que demoraria muito para decompor) e que eram muito bonitinhas, de várias cores e de um formato interessante. Ela foi guardando para mim, pois queria que eu as usasse. Eu fui deixando pra depois, fazendo outras coisas, outros projetos. E agora, quem decidiu colocar a idéia em prática foi ela.
As cápsulas de café, depois de limpas, viraram lindos alfineteiros/sachets em forma de cupcakes. Dentro deles vão as bolinhas de sagú aromatizadas, pra deixar um cheirinho gostoso. Os retalhinhos eram sobras de outros trabalhos e a rendinha nos foi dada pela minha avó, que as tinha guardadas por muito tempo. Pra quem gosta de costura, é possível espetar alfinetinhos e para quem não gosta, podem ser colocados dentro do armário para dar um cheirinho gostoso e uma alegrada ao olhar :) Podem também ser lembrancinhas de nascimento ou do que mais se desejar! Nas fotos alguns dos vários cupcakes que ela já fez.

Não fotografamos o passo-a-passo, mas é algo bem simples de fazer. Há um passo-a-passo no blog da Ana Tuyama que é muito bacana e pode gerar muitas idéias. Aliás, o trabalho da Ana exemplifica bem algo que eu vinha dizendo lá no início, têm a "assinatura" dela, algo de especial, um pitadinha que só ela sabe dar.
E viva a liberdade, viva o colorido, vamos inventar!