sábado, 12 de novembro de 2011

Casei!

Nossa, que saudade do meu blog querido!

Devo dizer que o motivo do meu sumiço foi dos mais importantes, dia 15 de outubro de 2011 foi meu casamento e este post conta um pouco dessa história. Nos casamos em Joinville, na Igreja Nossa Senhora de Fátima e, após a cerimônia, a recepção aconteceu na Sociedade Cultural Lírica, local onde, há 27 anos, meus pais também se casaram.


Conheci meu marido Fernando no fim de 2008. Nos encontramos através de amizades em comum e, sem saber porquê, desde a primeira vez que o vi, sabia que ele era o amor da minha vida. Mesmo sem entender, tudo o que eu queria era estar perto dele, e, para minha alegria, o sentimento foi recíproco desde o início.

Em novembro de 2008 começamos a namorar e em fevereiro de 2009 fui morar em Portugal, uma viagem que já havia sido programada antes mesmo de nos conhecermos. Fernando foi me visitar em abril e viajamos de mochilão por alguns países da Europa. Dia 04 de abril de 2009, de joelhos aos pés da Torre Eiffel, ele pediu minha mão em casamento. Pedido aceito e sonho realizado. Algum tempo depois, marcamos a data e começamos a organizar tudo.


Organizar um casamento exige antecedência, tempo e organização. Ainda assim, é das tarefas mais prazerosas, a cada escolha feita, um sorriso, um arrepio de ansiedade e muita alegria. Tive o apoio de uma amiga muito querida, minha consultora para assuntos matrimoniais e amiga de infância, a Mog. Ela que indicou praticamente todos os contatos, foi comigo fechar contratos e me ajudou em tudo que foi preciso. Meus pais nos deram apoio e suporte, o noivo fez questão de escolher todos os detalhes junto comigo e, minha sogra, mesmo de longe, sempre esteve empolgada, querendo saber de todos os detalhes.

Decidimos então, que se queríamos casar (e como queríamos!) e se íamos fazer uma festa, teríamos tudo que os noivos tem direito. Eu quis casar de vestido branco, quis dia da noiva (no salão Jack Simonéia), quisemos chuva de arroz, venda da gravata, jogar o buquê, latinhas amarradas no carro e muito mais! Além disso, a festa teria a nossa cara, eu não queria um casamento padrão, queria fazer tudo do nosso jeito.


Outra decisão que nos acompanhou desde o começo foi a ideia de que, se estávamos oferecendo uma festa, ela tinha que ser agradável para todos e queríamos que cada um se sentisse bem-vindo e bem recebido no nosso casamento. Não queríamos deixar os convidados esperando, queríamos que eles se sentissem bem e se divertissem.

Escolher como seriam as lembrancinhas não foi das tarefas mais fáceis, mas enfim decidimos que faríamos sachês, simples e feitos "por mim". No fim, não fiz tudo sozinha, afinal de contas, fazer 300 sachês com todos os detalhes exigiu tempo e minha mãe e o noivo participaram ativamente de todas as etapas da produção, sob os olhos atentos de uma artesã chata e exigente. O detalhe do sachê era um laço com pingente em forma de Torre Eiffel, algo que é muito significativo para nós. Os aromas escolhidos foram flor de laranjeira, lavanda e aloe vera. Segue abaixo o resultado de horas e horas de trabalho, cansaço e bastante diversão.


Para os padrinhos, demos uma lembrancinha especial, uma caixinha de pães de mel personalizados, agradecendo pelo carinho e amizade de cada um deles. Essas lembrancinhas foram feitas pela Kiville, além de todos os docinhos, que estavam deliciosos!


Os noivinhos do bolo foram nossa primeira aquisição. Eu procurei muuuitos modelos até encontrar um que agradasse ao noivo super exigente. Eis que escolhemos um modelo de bonequinhos de Playmobil, comprados no Ebay. O bolo lindo foi feito pela D. Iracema da Ninho Doce, uma senhora muito simpática, que nos recebeu em sua cozinha impecável e fez nosso bolo lindo e gostoso!


Meu vestido foi feito pelo Eucebio. Desde a primeira prova, tudo serviu perfeitamente, foram necessários poucos ajustes e ele fez tudo exatamente como eu queria. Terminou o vestido com antecedência, com um profissionalismo incrível.

A decoração foi feita pela Denise e as flores pela Sueli, ambas super profissionais e atenciosas. Na cerimônia, as músicas foram tocadas pela equipe do Catafesta. Entrei na igreja ao som da Canção Amiga, a mesma música que minha mãe escolheu em seu casamento. Ela e meu pai entraram antes de mim e me aguardaram para caminharmos juntos até o altar. As "daminhas" foram minhas duas avós, que entraram orgulhosas levando as alianças acompanhadas pelo meu irmão e foram a sensação da cerimônia. O noivo entrou ao som da música "Minha Namorada" ao lado da sua mãe, nervoso, lindo e feliz! O padre que celebrou nosso casamento é padrinho do noivo e veio de Goiás para a cerimônia.


O jantar estava uma delícia e os convidados dançaram bastante ao som da Pop Band! Aos invés de jogar o buquê tradicional, joguei um buquê se Santo Antônio, feito pela minha tia Magali. Eram 6 santinhos que se separaram no ar e fizeram a alegria das solteiras. Minha tia Bea fez trufas deliciosas que foram oferecidas aos convidados junto com os doces.


Créditos das fotos do casamento aos fotógrafos Cleber Gomes e Peninha.

Enfim, casar é bom demais! Minha dica é: escolha profissionais que inspirem confiança. Faça o que estiver ao seu alcance, mas procure dar a sua cara à cada escolha, a cada detalhe. Meu casamento foi a realização de um sonho, tudo especial, único, perfeito! E eu não poderia estar mais feliz!